
[Sinto que nutro
Ando nutrindo algo que desde aquela noite
não sei explicar.
Algo como estima, talvez consideração,
e porque não dizer apreço.
Algo que faz com que eu apague meu cigarro,
que me faz sentir que posso abaixar a minha cabeça
e chorar, porque há alguém que quer tentar reunir meus
fragmentos, que pode ser presente, que me desembrulha
cuidadosamente, com calma, com gestos simples e um olhar
preciso. Que pode ser meu espelho, onde quer refletir aquilo
que não permito enxergar em mim.
Não sei o quê é isso, só sei que preciso aproveitar.]
[(...) Leio, ouço, vejo, como, durmo e moro no teu peito, tento mas não
descanso. E mesmo sabendo e sentindo o que sinto ainda sofro calado]
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