Estava eu me perguntando por que é tão difícil fazer escolhas? Mas não é qualquer tipo de escolha como a que a gente faz quando vai a padaria e fica na duvida entre o pão centeio e o pão francês. São aquelas escolhas difíceis de reverter, aquelas que não tem mais volta. E pensando nisso e no sentimento de liberdade que tenho sentido e a tranquilidade que tem exacerbado meus pensamentos acabei por me ver reflectindo sobre: Eu estou tão bem mas será que tem alguém sofrendo por mim ou por conta de alguma escolha que fiz? Não demorou muito tempo a resposta veio, na verdade, eu já sabia a resposta. E então resolvi não me preocupar nem me desculpar por parecer egoísta. Ora, se querer estar bem, leve e tranquila for ser egoísmo então, me sinto a pessoa mais egoísta do mundo agora. Tudo bem! Eu não me importo em parecer ou até mesmo ser egoísta a ponto de não perceber cada um, o que as pessoas ao meu redor devem estar a passar. Infelizmente estou moldada a minha verdade, aquela que insisti em me dizer que devo procurar ser feliz, claro, sem precisar ver ou fazer a infelicidade alheia. Masssss, quem foi que disse que é possível isso acontecer?! Cara, tudo tem um sentido e porque mas eu não tenho todas as respostas, na verdade não tenho nem metade delas. E magoas e rancores todo mundo tem ou já teve. Mas a gente supera, é só abrir a mente e libertar a alma desses males que só nos deixam ainda pior e nos torna pequenos e negros por dentro. O tempo muda coisas e opiniões, muitas delas mudam por conta de decepções mas depois, ainda assim continuamos crescendo, e desvendando certos truques que a vida utiliza pra nos derrubar.
E já que sei que existe alguém sofrendo por mim ou pelo meu “egoísmo”, a ela digo apenas que é ruim, chato e desconcertante ver o amor se transformar em rancor, em magoa, mas muitas vezes tentar proteger o outro não é a melhor coisa a se fazer, existem pessoas que crescem mais com a dor, não que sentir dor seja bom mas ela é necessária pra nos fazer mais fortes, mais destemido e mais auto-suficiente. Ate cheguei a me perguntar: “Quando foi que me tornei esse ser tão destrutivo dos sentimentos alheios?” A resposta ainda não me veio mas sinto que não sou tão destrutiva assim... do contrario não teria cativado e conquistado tantas coisas e pessoas, e ainda mais, tê-las em minha vida ate hoje!
