sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A minha consciência me falou!



É! E assim sou, racional e sensível, capaz de impulsos nobres e vis, pensamentos maus e bons mas nunca de um sentimento que subexista, por que vivo num desassossego sempre crescente e sempre igual.
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, é simplesmente a compreensão profunda de estar sentindo... fazendo o esforço de olhar para a minha vida.
Não sabemos o que somos realmente e essa é a graça da vida: entrarmos em desacordo com nós mesmos, para exprimir sensações, oprimindo a sensação do corpo de angústia, fazendo aquilo que geralmente nos aborrece, fazendo qualquer coisa que a nós pareceria sem sentido algum, fazer qualquer coisa por fazer, pra experimentar ser o que não somos e que não pretendemos ser.
Tenho tentado ser fraterna me utilizando de sutilezas, mesmo que as vezes me doa, sentir essa dor é bom. Parece e até pode ser contraditório mas sentir essa dor me remedia.
Porque recebo o aviso inevitável da minha consciência, de que há algo maior para a qual devo despertar.
Não quero me revoltar contra o que sinto, ao contrario disto, quero me transformar com o que sinto, personalizar cada emoção, me humanizar cada vez mais com qualquer que seja a emoção. Dar mais alma a minha alma, dar mais vida a minha vida. Somos o que somos, divergindo e diversificando de acordo com a nossa necessidade, somos inconstantes, variáveis formas de interpretação e sempre seremos um consenso de interpretações divergentes.
Fica a dica... se perca pra se redescobrir.
"Deixe-se Acreditar!"