De quando em quando asas
De quando em vez armas
De quando em nunca Amor

Como um sonho, apenas um único sonho do qual me lembro da noite passada

consegue me aproximar tanto de você!?!

A resposta eu não sei dizer mas gastaria um dia inteiro sonhando contigo

Onde é que o teu medo dói?!

Eu quero que você saiba

Que eu não vou voltar

Pra te perguntar

Onde é que o teu medo Dói!?!

Eu tenho mil motivos para ser FELIZ hoje!

Tô de alma lavada, de cabeça vazia, hoje eu tô vadia pra viver e ser feliz.
Quero abraçar o mundo, eu quero rir de tu e fazer prece pro dia nascer.
Quero sentir na pele e que a alma revele tudo o que pode ser bom.
Hoje eu tô carente, de bebida e de gente pra derreter no calor de tanto suor.
Hoje acordei com fogo, estampando no rosto que a vida... A Vida é uma só! =D

...Minha vida anda perdida desde que não vejo mais você. Seu amor foi tudo o que a vida me deu, e eu... eu não fiz questão de nada, não fiz nada pra conseguir mais. Como se isso não tivesse medida e fosse sem valor. Lembro de todas as mulheres que não fui capaz de amar. Perco a conta dos momentos de felicidade que deixei ir escorrendo entre os dedos. Não sei se estava cego ou surdo mas sentia duas coisas paralisadas dentro de mim: Minha imaginação que me levava a um quarto branco e minha memória que nunca mais foi a mesma desde que tomei um gole de "não-lembranças". Fui surdo a tudo que meu coração dizia. E até ao que a minha própria consciência tentava me alertar. Hoje tem um aguaceiro desnorteando, que sai dos meus olhos e que de tão intenso transbordaria até um copo, vejo meus rancores se esvaindo em liquido e indo embora pelos canos, junto com a água e a sujeira do meu corpo, e da vergonha de mim.

Talvez um dia eu me lembre do que eu era: um ser desenvolto, encantado e feliz. Isso era eu???

...Ontem olhei pro céu e me senti estrela solitária. Alias, sempre que olho pro céu procuro o que me lembra você. Mas há quando as nuvens me atrapalham e não encontro, então me sinto barco vago, lançado ao mar sem comandante, carregando apenas o desconsolo de todos os amores que puderam ter sido e principalmente do amor que foi e se foi por se mostrar tarde demais.

O vento,a canção e a cor

Ouço... é o vento! Ou é canção trazida por ele? Me sinto bailarina, como uma bailarina daquelas caixinhas de música que costumava apreciar na minha infância. Danço, danço e não saio do lugar, não posso dançar longe, não diminuo o passo, não acelero o ritmo. A música parece que fica impregnada no corpo. Controlando as pernas, saindo vagarosa pelos poros, às vezes até atrapalha os pensamentos, vem vindo pulgente, misturando o realismo das coisas, muda o sentido e eu estou sentindo... Você sente? Sinto o ar ganhar cor, sinto o vento ficar azul e agora até te sinto, de tantas cores, pintando amor. E esse amor consome tanto, consome tanto em cor, que a avenida ficou escura, as paredes ficaram invisiveis e só sobrou a cor do caminho imaginado. Imaginas? Imaginar você talvez seja a solução que tenho para me proteger de mim, talvez seja a solução que tenho para não ficar presa na caixinha de música. Onde já não se tem mais ares, mais cores, onde já não tem mais nada, além de um vão, em preto e branco.

Adoro quando me chamam de egoísta.
Espera! Estou um tanto confuso quanto a isso. Será que eu gosto mesmo?!
Acho que tenho sensibilidade subvertida.
Não tenho pressa de ser entendido, não tenho pressa de fazer o tédio passar.
Só quero parar no tempo e sentir meu coração bater, ouvi-lo pulsar do mesmo
jeito que o ouvia quando estava apaixonado. Batia como uma sinfonia perfeita.
Mas dizem que eu sou egoísta até quando estou apaixonado.
Não sei. Não estou apaixonado, não me sinto egoísta e não tô entendendo mais nada.

Suicídio em balde d'água

Ontem te encontrei... sorri! Não resisti e te abracei.
Mas ao chegar em casa senti uma dor tão grande que
tentei me suicidar enfiando a cabeça num balde d'água.
Enfiei... a água esborrou, a dor ficou encharcada e
eu... eu desisti do suicídio.

Você se esqueceu aqui, dentro de mim e nem percebeu.

E o tempo congelou seus olhos na minha memória.

E hoje, ainda agora, encontrei nas lembranças todas as suas coisas,

todas que fazem parte de mim.

Seu olhar cinza, seu queixo, seu quadril.

Sua pele seca, seu baton, seu arrepio.

Seu cansaço, sua pausa, seu coração.

Não abrimos aos Domingos!

Meu coração não abre aos domingos
Repousa no seu tapete vermelho sangue
E se isenta das palavras

Meu coração não abre aos domingos
Fica trancado na cancela
Se torna um adolescente desocupado

Meu coração não abre aos domingos
Se volta contra a insônia, soma o tempo
Porque segunda é o dia de todos os começos,
dos ponteiros e das palavras.

Larguei tudo e fui embora te ver
Larguei tudo e fui embora sorrir
Larguei tudo pra fazer de teu peito meu lar,
minha cama
E da musica pulsiva do teu coração
o meu melhor som, minha melodia
mais afinada.

Larguei tudo pra sentir seus braços
sendo minha proteção
Larguei tudo pra viver assim, com cuidado,
sendo cuidado, vigiado pelos teus olhos
que me acarinha, que me despi, que me acompanha.

Larguei tudo pra te acompanhar
pra velar teu sono, entrar no teu sonho
e te levar pra viajar.
Dilatando tua pupila num beijo
sentindo voce entrar na minha terceira
pele com um olhar, te sentindo dentro da
minha alma arrepiada só de você enconstar.

Larguei tudo pra sentir teu cheiro,
tocar nos teus cabelos, pra nunca mais
te deixar
Larguei tudo pra ficar lá fora,
sentindo a chuva que outrora
de leve vinha nos molhar.
Larguei meu coração no teu peito
e se precisar sair sei que sempre
vou querer voltar.

[Sinto que nutro
Ando nutrindo algo que desde aquela noite
não sei explicar.
Algo como estima, talvez consideração,
e porque não dizer apreço.
Algo que faz com que eu apague meu cigarro,
que me faz sentir que posso abaixar a minha cabeça
e chorar, porque há alguém que quer tentar reunir meus
fragmentos, que pode ser presente, que me desembrulha
cuidadosamente, com calma, com gestos simples e um olhar
preciso. Que pode ser meu espelho, onde quer refletir aquilo
que não permito enxergar em mim.
Não sei o quê é isso, só sei que preciso aproveitar.]

[(...) Leio, ouço, vejo, como, durmo e moro no teu peito, tento mas não
descanso. E mesmo sabendo e sentindo o que sinto ainda sofro calado]

[...A gente pode andar a vida toda e não se achar ou encontra nos olhos de alguém o caminho que quer seguir. Encontrar num corpo as linhas que formam o caminho para se perder, onde se encontra tanta paisagem, as flores, a mágica, o muro, o rio ou o deserto. Tudo no seu tempo conveniente.
Ter paciência com o tempo e aprender a ter paciência com você, quando se quer chuva em vez de sol, quando ser quer ser regado por luz ao invés de sombra escura feita pelas nuvens cinzentas...]

O conflito das horas

Voltando um pouco a história.
Sempre que possível colocarei fragmentos do livro em construção aqui no blog.
Aí vai um tantinho do CAP. II. Espero que curtam!


[... As vezes sentia a noite adiantada. Mal olhava o relógio e seu tempo já tinha acabado.
Deitava cansada lá pela meia-noite mas não conseguia pregar o olho enquanto não tomasse sua xícara de chá. O seu preferido: Laranja com maça. Depois dele sabia que dormiria como quem dá as costas ao horizonte num dia de sol. Depois era só sonhar e acordar descansada, isso se o habitual cansaço da rotina já não a tivesse envenenado antes de despertar.
As horas sempre pareciam avançar mais rápido do que deveria, insistiam em lhe fazer atrasar a vida que já não aguentava ser tão corrida. Mesmo quando levantava-se mais cedo ela (a hora) ainda assim conseguia se antecipar...]

Só um pedacinho mesmo, né gente! Que eu não vou ficar entregando o ouro.
O melhor a gente esconde pra não perder a graça depois. :P

See ya!

Maldita Melancolia

Faz tempo que não posto nada aqui. E não é por não escrever mais é puro e simplesmente por perder a vontade de postar nessa birosca aqui. Masssss... ano novo, pensamentos velhos mas nem tanto.
Estou escrevendo um outro livro e já estou no quarto capitulo, capitulo esse que ando escrevendo pensando num certo amigo que me muitas vezes acaba me trazendo a inspiração de que preciso.

Aí vai um pedacinho pra você meu Pretinho.

[...Ando cansado dessa maldita melancolia que não deixa parar de chover aqui dentro,
enrugando a carne, encharcando a alma. Essa maldita melancolia antipática
que vem aqui fazer desacordo em mim. Que vem roubar de mim o entendimento sobre que penso, sobre minhas possíveis certezas e vive insistindo em ser solidaria a dor, demasiada, mazelenta, desconexa consigo mesma.
Essa maldita só me causa prejuízos e prejuízos graves, gravíssimos para enfatizar melhor seu descaramento. Mesmo tendo certeza que muitas vezes veio me fazer um agrado, veio tomar conta de mim, a única que insistia em me acompanhar de boa vontade. Mesmo com tudo ainda assim não gosto dela.
Ah melancolia infeliz!
Tratante na insistência de meu ser.
Me libera dessa tua cisma comigo, desfruta da tua liberdade. Procura outro
tolo que queira morar em tua companhia, que se iluda com tua boa vontade.
Já basta de tuas falsas promessas. Perturba quem por ti quer ser perturbado,
desfaz esse equívoco que criaste em mim.
Corrige teu erro, me deixa ser feliz sem sentir falta de ti pra me achar,
sem precisar de ti pra achar que na dor posso descobrir tudo que existe aqui dentro, faz algo por mim.
Me deixa viver pela luz, me deixa secar.
Maldita melancolia!
Tu vens como um tumor maligno que me causa a cegueira,
maldita cegueira que não me explica nada.
Estou cansado. Sai melancolia infeliz, sai de mim.
Sai da minha sala, da minha cama, da minha vida.
Sai! Sai e não volte mais aqui."]

Claro que ainda há muito o quê fazer e a melhorar. POr enquanto é só um esbouço mas
quem sabe não sai algo de bom.
Beijo pro meu Preto!

Espero que curta e encontre o nexo entre a personagem e você.
=D