sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dois Inteiros!


Definitivamente não gosto de metade
Não me contento com o meio
Tão pouco sou metade
Ao contrário, faço de mim dois inteiros
Onde guardo tudo o que quero pra mim.

Por isso prefiro a verdade
Mesmo que tenha de consumir a angustia
Do vazio e da falta que existia e ainda existe

Se não és capaz de se entregar à mim
prefiro que me deixes
Do momento em diante tudo fica para trás
Há coisas que não dá pra esconder
Mas na segunda vez fica mais fácil de entender
Que não se perde o que não se tem
Não se perde o que se quer teve.

Apesar de fazê-lo, não gosto de ultimatos
Mas gosto menos ainda de gente que não se resolve
E por não ter medo de errar
Te peço perdão por ter te amado
Mas ninguém, nem você, nem eu
Pode escolher à quem se ama

Te vejo fugindo do meu amor que a ti parece tão melancólico
Mas que no entanto não esta em silêncio
Tentando esconder a sua dor,
Ao contrário, esta aos berros de alegria por se libertar

Apesar das penas da vida ainda encontra sossego e caricias.
Encontra paz e esperança
Acreditando que há felicidade pra si também
Permanece forte e aos poucos vai esquecendo
Da saudade e de tudo que deixaste em mim.

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